sexta-feira, 2 de março de 2012

A Bíblia Fala Hoje: O Fruto do Espírito

O Fruto do Espírito.
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz. Longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. (Gl-5.22-23)
Estou lendo um livro do Reverendo John Stott sobre Batismo e Plenitude do Espírito Santo e a sua explicação sobre o Fruto do Espírito me chamou atenção, e desejo compartilhar com vocês amados leitores deste blog, eis sua exposição de Gálatas 5.22-23. Talvez o mais simples seja subdividi-las em três grupos que retratem respectivamente: nosso relacionamento primeiro com DEUS; com outras pessoas, e por último, conosco mesmos.
Primeiro vem nosso relacionamento com DEUS: “Amor, alegria, paz” O Espírito Santo coloca o amor de DEUS em nosso coração, a alegria dele em nossa alma e a paz divina em nossa mente. Amor, alegria e paz permeiam um cristão cheio do Espírito. Na verdade, podemos dizer que estas são suas características principais e permanentes. Tudo o que ele faz é concebido com amor, iniciado com alegria e executado com paz.
Depois vem nosso relacionamento com as outras pessoas: “Paciência, ternura e bondade” (BLH). Temos aqui a Paciência que suporta grosseria e insensibilidade dos outros e se recusa a vingar-se; a gentileza que vai além da tolerância negativa de não desejar o mal para ninguém, passando para a benevolência de desejar o bem a todos; e a bondade que transforma o desejo em atos, toma a iniciativa de servir as pessoas de maneira concreta e construtiva. Não é difícil ver “paciência, ternura e bondade” como três degraus ascendentes em nossa atitude para com os outros.
Por último, nosso relacionamento conosco mesmo: “Fidelidade, mansidão e domínio próprio”. A palavra “fidelidade” é a mesma que é geralmente traduzida por “fé” (Pistis). Aqui parece não significar a fé que confia em Cristo ou em outras pessoas, mas a confiabilidade, que convida outras pessoas a confiarem em nós. É a fidelidade provada, a dignidade sólida de alguém que sempre cumpre suas promessas e termina o que começa. Mansidão não é uma qualidade de pessoas meigas e fracas, mas de pessoas fortes e dinâmicas, que mantêm suas força e energia sob controle. Domínio próprio é o senhorio sobre a língua, os pensamentos, os apetites e as paixões.
Este, então, é o retrato de Cristo, e, da mesma forma – pelo menos em termos ideais – do cristão equilibrado, parecido com Cristo, cheio do Espírito.
(STOTT – John – Batismo e Plenitude do Espírito Santo – Editora Vida Nova – São Paulo 2007)

Colunista

Jeferson Carlos Jerônimo da Cruz, 22 anos
Estudande de Teologia e Cursando nível superior - Filososia.
Eu gosto de : Livros, amigos, e mais livros e mais amigos.
Uma frase que me descreve:  Essa verdade é dura mais foi dita pelo Mestre. E a qualquer que MUITO for dado, MUITO se lhe pedirá, e ao que MUITO se lhe confiou, MUITO mais se lhe pedirá. Lc 12.48.